DONAS DA BOLA

DONAS DA BOLA FUTEBOL E ESPORTES FEMININO – ELAS MANDAM AQUI

Notícias

Receitas dos esportes femininos devem ultrapassar R$ 13,3 bilhões em 2025

Por FI

São Paulo, SP , 14 (AFI) – De acordo com a consultoria econômica Deloitte, os esportes femininos alcançarão a marca de R$13,3 bilhões em 2025, com destaque para o basquete e o futebol como principais impulsionadores.

Os números divulgados pela pesquisa mostram a consolidação deste mercado que têm crescido cada vez mais.

Em 2024, o desempenho do Time Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 reforçou um recado importante para o público e para o mercado. Na melhor campanha olímpica da história, o país conquistou 20 medalhas, sendo três de ouro e todas elas vencidas por atletas mulheres. 

DESTAQUES

Um dos destaques foi Tatiana Weston-Webb, que conquistou a medalha de prata no surfe feminino. Além dela, outros nomes importantes da modalidade são Luana Silva e Tainá Hinckel, que integra o time de atletas patrocinados pelo Banco do Brasil, e também disputaram a última edição dos Jogos Olímpicos. 

“O maior interesse pelos esportes femininos está na combinação entre uma oferta maior de conteúdo disponível nas plataformas de transmissão e uma geração de atletas femininas nas diversas modalidades, que conquistam e dão exemplos dentro e fora das competições”, afirma Ivan Martinho, presidente da WSL na América Latina.

OUTROS ESPORTES

Olhando para outros esportes, os Estados Unidos, referência em investimento esportivo, conquistou 126 medalhas nos jogos olímpicos de Tóquio 2020, sendo 66 medalhas femininas e 48 medalhas masculinas. 

Além disso, o estudo da WST (Women ‘s Sport Trust) revelou que 80% das marcas que participaram da pesquisa têm a intenção de investir em esportes femininos nos próximos três anos. Outros 85% dos atuais patrocinadores planejam manter seus empreendimentos.

“O futebol feminino vem se tornando uma oportunidade real de crescimento e inovação. Investir nessa modalidade significa ampliar público, fortalecer a marca, descobrir novos talentos e, acima de tudo, mostrar que clubes e empresas estão comprometidos com um futuro mais inclusivo. Cada resultado dentro de campo reflete um impacto fora dele, seja em engajamento, seja em retorno financeiro. O momento é de apoiar, valorizar e investir, porque o futebol feminino não é o futuro, ele já é o presente”, comenta Luiza Parreiras, gerente de futebol feminino do Internacional.

INVESTIMENTO

O investimento dos clubes de futebol, como o Corinthians, tem alcançado números significativos. Foram R$3 milhões apenas em bilheteria na temporada. Essas métricas revelam uma ligação direta entre o reconhecimento institucional e o investimento na equipe, resultando em um público mais engajado.

A Start Bet foi uma das patrocinadoras oficiais do Brasileirão Feminino 2025 e para Diego Bittencourt, CMO da Start Bet, o cenário atual é ideal para apostar na modalidade. “O futebol feminino brasileiro está passando por uma fase de ampliação, não apenas no desempenho das atletas e nas conquistas em campo, mas também no aumento expressivo da visibilidade, da estrutura e da presença midiática proporcionada por transmissões televisivas e pelo interesse crescente do público. Neste cenário, investir é colaborar diretamente para consolidar o crescimento da modalidade. O apoio ao esporte está alinhado à nossa estratégia e, por isso, optamos por patrocinar o Brasileirão Feminino de 2025”.

NO BRASIL

No Brasil, o Campeonato Brasileiro Feminino de 2024 registrou um aumento de 41% na TV Brasil e RNCP (Rede Nacional de Comunicação Pública) e alcançou 56,5 milhões de pessoas na Globo e SporTV.

“O futebol feminino brasileiro está deixando de ser visto com um custo e passando a ser tratado como um ativo estratégico para as equipes. Trata-se de um movimento que trará grandes retornos para  os clubes, para as atletas e também para aquelas marcas que, desde agora, já apoiam a modalidade. Quando há estrutura, investimento e profissionalização, o mercado responde”, afirma Renê Salviano, especialista em marketing esportivo e CEO da Heatmap.

O executivo Fábio Wolff, membro do comitê organizador da Brasil Ladies Cup, afirma que o futebol feminino vive um momento de virada. “Os resultados em campo, a audiência crescente e o interesse comercial mostram que há um ecossistema sólido se formando. Na Brasil Ladies Cup, temos visto a força das marcas e do público cada vez mais engajado, o que reforça que investir na modalidade é investir em relevância, propósito e retorno real. O caminho agora é de consolidação, e o Brasil tem todas as condições para ser protagonista nessa transformação”, completa. 

No mundo das bets, as mulheres também estão em alta. Estudo recente produzido pelo Grupo Globo, em parceria com a empresa Offerwise, fornecedora global com expertise em pesquisa de mercado online, indica que o futebol feminino já é a segunda modalidade mais apostada no Brasil, com 31%. Fica atrás apenas do futebol masculino, ainda dominante, com 76%.

“O fato de o futebol feminino ter alcançado a segunda posição entre as modalidades mais apostadas no Brasil mostra claramente um novo comportamento do público. O apostador brasileiro está se conectando com modalidades que refletem novos hábitos de consumo esportivo. Esse cenário abre espaço para estratégias mais diversificadas e reforça a importância de olharmos para o futebol feminino como um mercado consolidado e em plena ascensão”, afirma Anderson Nunes, Head de Negócios da Casa de Apostas.

O fortalecimento das categorias de base e dos projetos de formação também tem sido um dos pilares desse crescimento. Iniciativas que combinam desenvolvimento esportivo, educação e visibilidade vêm desempenhando um papel fundamental na consolidação do futebol feminino no país.

“O avanço do futebol feminino é resultado direto de um trabalho contínuo de formação, visibilidade e investimento. No Projeto Estrelas, acompanhamos de perto como oportunidades estruturadas transformam o futuro de meninas e mulheres dentro do esporte. Cada torneio, cada parceria e cada atleta que ganha projeção reforçam que o futebol feminino não precisa mais provar seu valor, mas sim ser sustentado com profissionalismo e continuidade”, Camila Estefano, gerente geral do projeto “Estrelas”.

Ative nossas Notificações CLARO QUE SIM!! :(